A decisão da 47ª Copa América, disputada entre duas das mais rivalizadas forças de futebol do continente na noite do sábado, 10 de julho, no estádio do Maracanã (RJ), marcou o fim do jejum de 28 anos sem títulos do país vizinho e aumentou ainda mais a larga vantagem que a Argentina tem nas finais deste torneio sobre o Brasil.
Com um solitário gol anotado por Di Maria, a seleção atualmente liderada por Lionel Messi venceu a contenda e anotou em sua caderneta a nona vitória, contra apenas duas dos brasileiros, em onze finais entre ambos. De quebra, além de comemorar sua primeira conquista como maior craque da equipe alviceleste, Messi ajudou a Argentina a levantar a taça pela 15ª vez, igualando-a ao Uruguai. O escrete canarinho sonhava em dar a 10ª volta olímpica carregando o troféu da América.
Depois de polêmicas fora do campo quanto à realização da Copa América, que já havia sido adiada em 2020 por conta da pandemia da Covid-19, o Brasil aceitou sediar os jogos dos quais a Argentina e a Colômbia já haviam aberto mão. Assim, a bola começou a rolar no dia 13 de junho com dez seleções divididas em dois grupos de cinco na fase de classificação e partidas travadas em Brasília (DF), em Goiânia (GO), em Cuiabá (MT) e na cidade do Rio de Janeiro. Na sexta-feira, 9, a Colômbia venceu o Peru por 3×2 e ficou com o terceiro lugar.
