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Governo anuncia inquérito sorológico na Educação e diz que irá consultar prefeituras sobre retomada das aulas

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Rossieli Soares: “claridade ainda maior sobre os nossos próximos passos” (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), anunciou na sexta-feira da semana passada, dia 21, a realização de um inquérito sorológico na rede estadual de Educação para mensurar a circulação do coronavírus entre os integrantes da comunidade escolar do Estado. O procedimento será organizado pelas Secretarias de Estado da Educação e da Saúde; Garcia obervou que mais informações seriam divulgadas ainda nesta semana.
“Esse inquérito acompanha a estatística necessária para que a informação sobre a evolução da epidemia na rede, seja de alunos e de professores, possa nos dar clareza necessária para a preparação para a volta às aulas de mais de 3,5 milhões de estudantes e de 240 mil profissionais da área da educação”, disse. Ele foi referendado pelo secretário da Educação, Rossieli Soares: “É importante termos essa experiência na rede estadual tanto para os nossos estudantes, quanto para os nossos profissionais, professores, agentes de organização. Todos eles vão participar desse processo, que nos trará uma claridade ainda maior sobre os nossos próximos passos”, completou o secretário.
Outra medida anunciada pelo governo paulista é que os 645 municípios deverão se manifestar se vão ou não aderir ao plano de retomada das aulas presenciais sugerido pelo Estado. A previsão é que as escolas possam reabrir opcionalmente para aulas de recuperação a partir de 8 de setembro. Todavia, as prefeituras terão autonomia, embasadas pelos indicadores epidemiológicos de suas regiões e aval da vigilância sanitária, para acompanhar ou não o calendário.
As 91 Diretorias de Ensino ligadas à rede estadual ficarão responsáveis pelo contato com as prefeituras, respeitando as circunstâncias locais em relação à pandemia do coronavírus, e por acompanhar as decisões locais. Os calendários abrangem tanto as escolas públicas quanto as particulares.
Para retomar atividades presenciais a partir de 8 de setembro, as escolas deverão estar em regiões que permanecem ao menos há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. As unidades poderão ministrar aulas de reforço, recuperação e atividades opcionais.
Há cerca de duas semanas, o governo já havia anunciado que o retorno oficial das aulas é previsto para 7 de outubro, o que só ocorrerá se 80% do Estado estiver por 28 dias seguidos na fase amarela.
Na região Oeste da Grande São Paulo, a cidade de Osasco foi a primeira se manifestar oficialmente sobre o processo de retorno das aulas, afirmando que, na rede municipal de ensino, elas não serão retomadas neste ano (ver matéria nesta edição).