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Tecnologia que antecipa e prevê deslizamentos foi apresentada à Defesa Civil de Barueri

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O encontro serviu para apresentar os detalhes da tecnologia - Foto: Fernando Foca/Secom

A direção da Defesa Civil de Barueri recebeu na terça-feira, dia 25, pesquisadores das empresas GeoVista (brasileira) e CKC (japonesa), especializadas em monitoramentos, pesquisa e mapeamento de áreas e de setores de gestão pública como pavimentação, iluminação, sinalização, meio ambiente, drenagem, zeladoria, etc.; para uma reunião de apresentação de tecnologia capaz de antecipar possíveis deslizamentos de terra em áreas de risco.
Segundo a Prefeitura de Barueri, a CKC desenvolveu tecnologia com sensores de umidade e de inclinação, além de módulos de transmissão capazes de registrar micro movimentações de terras em determinadas áreas cujos dados enviados a uma central de monitoramento antecipam possíveis deslizamentos. Países como o Japão, China, Indonésia e Índia já estariam utilizando a tecnologia japonesa em áreas de risco.
Esse tipo de previsão pode auxiliar a Defesa Civil a retirar eventuais moradores em pelo menos seis áreas que se transformaram em risco em Barueri (por conta de grande volume de chuvas, por exemplo) e isolá-las ou até mesmo evitar que o próprio deslizamento aconteça, segundo informações apresentadas durante o encontro.
A Prefeitura de Barueri e a GeoVista estão avaliando a formalização de um Termo de Cooperação para a instalação de equipamentos de monitoramento de área de risco. “Recebemos hoje uma apresentação do que há de mais avançado no mundo nessa tecnologia”, afirmou o secretário-adjunto de Segurança e Mobilidade Urbana (SSMU), José Roberto Rodrigues de Oliveira, pasta à qual a Defesa Civil está vinculada.
Os sensores de umidade e de inclinação são fincados na terra com o auxílio de uma haste, ficando cerca de 50 centímetros abaixo do nível do solo. As condições geológicas dos terrenos determinam a quantidade necessária de sensores a serem instalados.
A Defesa Civil realizou o último mapeamento das áreas de risco da cidade em 2020, identificando seis locais suscetíveis a deslizamento e outros seis de alagamento.
Para o secretário da SSMU, Rinaldo de Albuquerque Pereira, o monitoramento de áreas de risco é fundamental para a administração municipal garantir a segurança dos moradores.