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Rogério Lins garante piso salarial a enfermeiros de Osasco mesmo após suspensão do STF

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Rogério Lins: “foram gigantes na pandemia” - Facebook/Rogério Lins

Osasco ficará fora do embate judicial sobre piso salarial dos enfermeiros, garante Rogério Lins

Originário no Senado Federal ainda no ano de 2020, em pleno fervor da pandemia de Covid-19 e tramitando no Congresso Nacional durante todo o ano de 2021, o Projeto de Lei (PL) nº 2.564, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT/ES), previa um novo piso salarial aos profissionais de enfermagem de todo o país. O PL acabou virando a Lei nº 14.434, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 4 de agosto deste ano, determinando que o salário pago aos enfermeiros de todo o país tenha como base o valor de R$ 4.750,00. A nova legislação também determinou o salário-base a ser pago a outros profissionais da saúde, como Técnicos de Enfermagem (em 70% do valor dos enfermeiros, ou seja R$ 3.325,00) e Auxiliar de Enfermagem e Parteira (50% do valor, ou R$ 2.375,00).
Desde a sanção da lei por parte do presidente Bolsonaro as prefeituras de todo o país vêm se esforçando financeiramente para cumprir a nova determinação legal. Muitas delas já incorporaram reajustes a tais profissionais em suas folhas salariais.

SUSPENSÃO

Exatamente um mês após a sanção da nova Lei, no último domingo, 4 de setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu a lei que cria o piso nacional de enfermagem e deu prazo de 60 dias para que os estados, municípios e o governo federal informassem sobre os impactos que o texto pode trazer para a situação financeira, empregabilidade dos enfermeiros e a qualidade do serviço de saúde no Brasil.
A decisão do ministro Barroso atende a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) que afirmou que a lei é “inexequível” e é capaz de criar desigualdades regionais e uma distorção salarial entre médicos e enfermeiros, além de possibilitar o aumento do desemprego na classe de enfermagem.
A situação vem gerando discussões por todo o país, com ameaças de greve já identificadas em alguns locais por parte dos agentes de saúde.

OSASCO MANTÉM

Na região Oeste da Grande São Paulo, o prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), foi o primeiro a se manifestar sobre o tema, ainda que de forma não oficial, através de suas redes sociais.
Já tendo adotado o piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras na folha de pagamentos da Prefeitura, Lins escreveu em seus principais veículos de comunicação que “Osasco pagará piso nacional para enfermeiros e técnicos de enfermagem, mesmo que haja discussão judicial. Essa é a melhor forma de reconhecermos e valorizarmos quem tanto faz por nós! Foram gigantes na pandemia, continuam sendo até hoje! Contem conosco! Deus abençoe nossa cidade!”.