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Recuperação da lagoa dá início a processo de revitalização do Parque Ecológico de Barueri

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Foto: Ricardo Santos/Secom

Processo de recuperação da lagoa do Parque Ecológico de Barueri deve durar dois meses

A Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) da Prefeitura de Barueri deu início a um processo de recuperação da lagoa do Parque Ecológico da cidade, localizado no bairro do Alphaville. Segundo a administração municipal, nos últimos dois anos o espaço que tem aproximadamente 170 mil metros quadrados foi tomado pela vegetação, como aguapés e capim d´água.
Apesar da previsão de conclusão da recuperação estar estimada para ser concluída em dois meses, de acordo com o coordenador de Parques da Secretaria, Ademir do Nascimento, “como a retirada da vegetação mexe com a lama existente no fundo, deverá demorar mais uns cinco meses para que haja uma filtragem natural e a água volte a ficar limpa”.  Nascimento avalia que, com a falta de chuvas nos anos anteriores, o enraizamento da vegetação foi mais intenso. Depois de retirada da lagoa, a vegetação seguirá para o processo de compostagem e será transformada em fertilizante.

CAMINHADA E GOLFE AQUÁTICO

Aproveitando a recuperação da lagoa, a Prefeitura também programou promover outras melhorias no local, como a construção de uma pista de caminhada e de uma ciclovia, com cerca de dois quilômetros de extensão. Também está previsto o plantio de gramas nas áreas mais planas e a implementação de espaços para atividades esportivas, como o “golfe aquático”.
Com aproximadamente cerca de um milhão de metros quadrados, o Parque Ecológico de Barueri foi criado por decreto estadual (7.868), em 30 de abril de 1976, tendo por objetivo preservar as várzeas do rio Tietê. Sua inauguração ocorreu em 14 de março de 1982.
Na época da criação, o parque era formado por três núcleos: Engenheiro Goulart, Jacuí e Ilha do Tamboré. Em 2014, a área da Ilha do Tamboré passou a ser administrada pela Prefeitura de Barueri, por parte da Sema.
De acordo com o termo de permissão de uso, a área do Parque deve ser utilizada para fomentar a educação ambiental, a preservação do meio ambiente e atividades de esporte, cultura e lazer.

Aguapés e capim d´água tomaram conta do local nos últimos dois anos – Foto: Ricardo Santos/Secom