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Ônibus de Osasco podem começar a circular com tecido que combate coronavírus

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Os tecidos internos são compostos por uma camada antiviral (Foto: Marcelo Deck)

Ainda por um período experimental, a Prefeitura de Osasco deu início na segunda-feira, 10, à testagem de um ônibus cujos tecidos internos (bancos, etc) são compostos por uma camada antiviral que, em tese, deverá impedir a propagação de vírus e bactérias nas suas áreas de contato. Segundo o administração municipal, o projeto desenvolvido pela ChromaLíquido, em parceria com a Rhodia, transforma a cidade na primeira do país a fazer tal teste.
O tecido com ação antibacteriana e antiviral tem efeito permanente (de acordo com material de divulgação), inclusive para vírus envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpesvírus e, principalmente, o coronavírus. A informação é de que o fio que compõe o tecido possui laudos de universidades e laboratórios comprovando a eficiência do produto.
O ônibus teste foi estacionado em frente à Prefeitura de Osasco para que o prefeito Rogério Lins (Pode) e os secretários Lau Alencar (Transportes e da Mobilidade Urbana), Thiago Silva (Comunicação) e Jair Anastácio (presidente da CMTO) pudessem conhecer a tecnologia. Também acompanharam a ação o diretor da ChromaLíquido, Ricardo Bastos; e os vereadores Josias da Juco e Ribamar Silva, presidente da Câmara.
“Fiquei curioso para ver esse tecido que não transmite nenhum vírus e principalmente o coronavírus. Só de saber que não será transmitido e impede a propagação de vírus e bactérias, dá uma tranquilidade, pois representa mais segurança à população. Estou bem feliz com a ideia de testarmos”, disse Rogério Lins.
O material pode ser higienizado e limpo pelas equipes que já realizam a limpeza dos ônibus, pois não há necessidade de produtos especiais.
Após período experimental de 7 dias, as empresas devem ampliar as instalações do produto em outras linhas municipais.