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Zoonoses promove ações de prevenção e combate a roedores em Barueri

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Nas ruas, os agentes vistoriam os bueiros - Foto: Ricardo Santos/Secom

A Secretaria de Saúde de Barueri, através de seu Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ), promove ações de prevenção e combate a roedores em locais de maior concentração na cidade. O trabalho é desenvolvido pela equipe de desratização (controle de roedores) em pontos estratégicos, procurando atender ainda demandas solicitadas por munícipes e vereadores, via telefone, e-mail e Sistema BPM (Sistema Barueri sem Papel).
De acordo com o Departamento, 30% das solicitações recebidas envolve roedores. Nas ações, os agentes vistoriam bueiros, retiram tampas e colocam produtos químicos (granulados ou parafinados). O mesmo material também pode ser utilizado em imóveis domésticos ou comerciais. “Vamos aos locais, olhamos o ambiente e, se necessário, colocamos também granulados ou parafinados em caixas de inspeção de esgoto, vãos de paredes, tocas, forros”, explica o agente Leonardo Silva, reforçando que sempre pedem às pessoas para que tomem cuidado com animais domésticos e crianças ao depositarem venenos para ratos.
O DTCZ desenvolve ainda o projeto piloto com base em áreas com incidência de alagamentos informadas pela Defesa Civil, atendendo locais com maior número de demandas relacionadas a problemas causados por roedores, atualmente chamadas de Áreas Programa.

RATOS E DOENÇAS

A principal característica dos roedores é a presença dos dentes incisivos com crescimento contínuo, isto é, os dentes não param de crescer. Daí vem a necessidade de roer para gastar essa dentição.  Os ratos são animais de hábitos noturnos, considerados onívoros, alimentam-se de tudo o que serve de alimento ao homem. Possuem diversas habilidades físicas, como nadar, subir em locais altos se houver base de apoio, saltar, equilibrar-se em fios e mergulhar. Nas áreas urbanas, podem ser encontradas três espécies de ratos: Rattus norvegicus (ratazanas), Rattus rattus (ratos de telhados) e Mus musculus (camundongos); vivem de um a dois anos, tornam-se adultos com 60 a 90 dias de vida e produzem de seis a 12 ninhadas por ano, com até doze filhotes cada.
O DTCZ recomenda a vedação de todos os vãos pelos quais os roedores possam passar, com materiais resistentes, fechando espaços iguais ou superiores a seis milímetros. Dentre outras medidas, o  departamento orienta: não instalar grelhas de esgoto com espaçamentos superiores a 1,27 cm; retirar a ração de animais de estimação ao entardecer; proteger gaiolas de pássaros para evitar o transbordo; instalar colares em árvores frutíferas; manter lixeiras limpas e tampadas; colocar o lixo a ser retirado próximo ao horário do caminhão de coleta; consertar vazamento de água e esgoto; e manter o imóvel organizado, livre de materiais inservíveis, entulhos, restos de obra e objetos em desuso.
A leptospirose é uma doença grave, causada por bactérias da espécie Leptospira interrogans, presente na urina do rato e pode levar à morte o ser humano e animais domésticos. O contágio geralmente ocorre devido ao contato com água ou lama de enchente, limpeza de córregos, caixas de esgoto, águas pluviais, fossas ou de bueiros e manipulação de lixo contaminado com urina de rato infectada.
Os roedores urbanos também podem transmitir outras doenças, como peste bubônica, tifo murino, hantavirose, salmonelose, sendo comuns os acidentes causados pela mordedura desses animais ao se sentirem ameaçados.
O DTCZ realiza palestras orientativas com temas diversos referentes a zoonoses, controle de animas sinantrópicos. Para participar, o interessado deverá enviar e-mail para [email protected].
Para mais informações, o contato com o DTCZ pode ser feito pelo telefone (11) 4198-5679, de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas; ou pelo e-mail [email protected]. Há também informações na página da Vigilância Sanitária, pelo link https://portal.barueri.sp.gov.br/secretarias/secretaria-de-saude/vigilancia-sanitaria.