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Com recorde de medalhas, Brasil é o terceiro melhor das Américas nas Olimpíadas de Tóquio

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Os 32º Jogos Olímpicos de Verão, as Olimpíadas 2020, realizadas em Tóquio a partir de 23 de julho, chegaram ao final no domingo, 8, com o Brasil entre os 15 países mais bem colocados e batendo o recorde em relação às suas participações ao longo da história nesta competição.
Em território japonês, o time de atletas superou inclusive o desempenho dos colegas em 2016, quando a cidade do Rio de Janeiro sediou as disputas. Naquela edição, os anfitriões brasileiros terminaram na 13ª colocação, com 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze (19 no total). Na viagem de volta do Oriente, desta vez, além do 12º lugar, a bagagem veio com 7 de ouro, 6 de prata, e 8 de bronze (21).
Se toda a cesta brasileira é igual apenas ao que a Grã Bretanha — quarta mais eficaz na Terra do Sol Nascente — conseguiu com seus segundos lugares premiados em prata (21), os números nacionais também revelam que na extensão formada pelas três Américas (Norte, Sul e Central) o Brasil repetiu do outro lado do mundo uma posição das mais honrosas: tanto em 2016, quanto neste ano, foi o terceiro do bloco, superado no quadro geral da classificação final apenas por “grandes potências” como a campeã, Estados Unidos; a vice, China; a terceira, Japão, e ainda a Rússia (representada pelo Comitê Olímpico Russo) e as principais forças europeias.
Dentre os países americanos, contudo, o mais bem classificado depois do Brasil, foi Cuba. A ilha centro-americana fechou a edição atual das Olimpíadas em 14º (respectivamente 7, 3, e 5 medalhas). Na América do Sul, pela ordem, Equador, Venezuela e a considerada arquirrival, Argentina, não foram além das 38ª, 46ª e 72ª casas.
O desempenho verde-amarelo para a quebra do recorde em relação à fatura de 2016 foi fundamental nos últimas horas dos Jogos de Tóquio. Contribuíram para a façanha o futebol masculino por equipe, o pugilista Hebert Conceição e o canoísta Isaquias Queiroz, que faturaram medalhas de ouro. O vôlei feminino, derrotado pelas norte-americanas na final, garantiu prata, a exemplo de Bia Ferreira, também no boxe (ver quadros).

A pugilista Bia Ferreira voltou ao Brasil como vice-campeã peso leve – Foto: Rodolfo Vilela/Rededoesporte.gov.br
O pugilista Hebert Conceição trouxe uma das 7 medalhas douradas do Brasil – Foto: Rodolfo Vilela/ Rededoesporte.gov.br
Isaquias Queiroz não teve adversário na final da prova de canoagem C1 – Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br
A equipe de vôlei feminino fechou as Olimpíadas com prata – Foto: Breno Barros/Rededoesporte.gov.br
O futebol masculino sagrou-se bicampeão olímpico e garantiu mais um ouro – Foto: Lucas Figueiredo/CBF